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Mariana Martins de Carvalho vence Prémio Eduardo da Cunha Serrão 2023 Prémio

A investigadora Mariana Martins de Carvalho, do Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da FAUP (CEAU/FAUP), venceu, por unanimidade, o Prémio Eduardo da Cunha Serrão na categoria de Doutoramento com a tese "Desenhar a Ruína: registo, interpretação e comunicação. O exemplo da cidade romana de Ebora", desenvolvida no Programa de Doutoramento em Arquitectura da FAUP. O galardão é atribuído anualmente pela Associação dos Arqueólogos Portugueses e distingue teses e dissertações de Doutoramento e Mestrado apresentadas no ano anterior a cada edição do prémio , ou obras inéditas, que incidam sobre a Arqueologia do nosso país.

"A minha investigação de doutoramento centra-se essencialmente no modo como o conhecimento da arquitectura e o instrumento do desenho podem contribuir para a análise, interpretação e reconstituição do vestígio arqueológico; assumindo um olhar transdisciplinar que procura fomentar o cruzamento entre estas áreas de conhecimento" realça Mariana Martins de Carvalho. É por isso que para a investigadora reveste-se de especial importância que "este trabalho, que partiu do domínio da arquitectura, tenha sido reconhecido por tão relevante instituição no campo da arqueologia".

A tese teve como orientadoras Maria Pilar Miguel dos Reis, Investigadora do CEAU/FAUP, e Marta Oliveira, Professora Jubilada da FAUP.

Mariana Martins de Carvalho (Porto) é Arquiteta (FAUP), com pós-graduação em Património Arquitectónico (CEAPA-FAUP), licenciada em Pintura (FBAUP) e doutorada em Arquitectura, opção de estudo - Património Arquitectónico (PDA-FAUP). É actualmente investigadora colaboradora do Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU) da FAUP e investigadora no ProChild CoLAB, onde integra uma equipa multidisciplinar. Desenvolve, na sua prática interdisciplinar, desenhos de interpretação e reconstituição arqueológica, em colaboração com arqueólogos, historiadores e arquitectos.

Nesta edição, o júri atribuiu, ainda, na categoria Doutoramento, duas menções especiais às teses 'Monte dos Castelinhos e as dinâmicas da conquista romana da Península de Lisboa e Baixo Tejo', de João Pimenta, e 'Boa Vista 1: estudo arqueológico de um navio na Lisboa Ribeirinha (séc. XVII-XVIII)', de Gonçalo Correia Lopes.

Já na categoria de Mestrado, o Prémio foi atribuído a Mónica Patrícia Gomes de Almeida e Silva Corga com a dissertação 'Os Vivos depois da Morte uma abordagem à gestão mortuária dos Tholoi 1 e 2 da Horta do João da Moura 1 (Ferreira do Alentejo) durante o 3º milénio AC', realizada no âmbito do Mestrado em Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP).

O júri do Prémio Eduardo da Cunha Serrão foi presidido por José Morais Arnaud, Presidente da Direcção da Associação dos Arqueólogos Portugueses, e composto por Andrea Martins e Luís Raposo, membros da Direcção, e José d’Encarnação e Vitor Oliveira Jorge, na qualidade de especialistas convidados.

A Cerimónia de Entrega da 8.ª edição do Prémio Eduardo da Cunha Serrão terá lugar no auditório do Museu Arqueológico do Carmo, em Lisboa, no dia 26 de maio, às 17h30.

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museuarqueologicodocarmo.pt