Com o Verão a chegar, os fins de tarde ficam mais amenos, propícios para encontros e brindes no fresco da água doce. Na próxima quarta-feira dia 29 de Maio, pelas 18h30, a equipa do CEAU e do CIIMAR apresentam à comunidade da FAUP o restauro do Tanque Amarelo da Casa Cor de Rosa. A ocasião será motivo para um pequeno beberete no jardim, antes do por-do-sol.

Ponto de passagem de um veio de água natural, o tanque da Casa Cor de Rosa ficou seco há décadas quando obras de infraestruturação da cidade canalizaram esse curso na rede urbana. O tanque foi agora reativado no âmbito do projeto MoRe Porto, com o objetivo de monitorizar e restaurar a biodiversidade das Zonas Húmidas Urbanas do Porto para promover a biodiversidade.

Para a biodiversidade do jardim, o tanque é um pequeno óasis. Foram introduzidos três tipos de plantas de modo a oxigenar a água: submersas, emergentes e flutuantes. A floração destas plantas é amarela, daí a cor que acompanha o rosa da casa. Com a água, o jardim passou a acolher um conjunto significativo de macroiventebrados (as libélulas e escaravelhos) e anfíbios (os tritões, rãs e salamandras). Por sua vez, estas espécies, atraem outras, e o tanque voltou a funcionar como um ponto na rede de zonas húmidas que, infelizmente, escasseiam na cidade. Agora, as libélulas podem voltar a circular entre o vale de Massarelos e os lagos do Jardim Botânico.