Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo

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de Arquitectura e Urbanismo

Fernando Távora . As Raízes e os Frutos . palavra desenho obra (1937-1947) Apresentação do(s) livro(s)Fátima Vieira, Teresa Cálix // Domingos Tavares, Raquel Henriques da Silva, Paulo Pires do Vale // Manuel Mendes

4 de junho de 2024, 3.ª feira, 18h30, Auditório Fernando Távora

No próximo dia 4 de junho, às 18h30, serão apresentados no Auditório Fernando Távora os primeiros volumes publicados do projeto editorial Fernando Távora . As Raízes e os Frutos . palavra desenho obra (1937-2001), numa sessão coorganizada pela FAUP e Fundação Marques da Silva.

A apresentação da obra será feira por Domingos Tavares, Arquiteto, Raquel Henriques da Silva, Historiadora, e Paulo Pires do Vale, Filósofo.

A sessão contará ainda com as intervenções de Fátima Vieira, Presidente da Fundação Marques da Silva, de Teresa Calix, Vice-Diretora da Faculdade de Arquitectura da UP, e de Manuel Mendes, a quem coube a investigação, organização e notas deste projeto.

O primeiro volume - O meu caso Arquitectura, imperativo ético do ser 1937-1947 (I.I) - concluiu-se em tempos de pandemia e confinamento. A segunda parte deste primeiro tomo, acompanhada de um livro anexo - D´os meus Livros - começou a circular no final do mês de fevereiro. Com eles se começou a dar acesso a «essa arca interior» que se encontrava reservada, numa «(re)aproximação a um tempo, a um espaço, a um horizonte», para dar lugar e voz a um jovem Fernando Távora. Chegou, portanto, o momento de se apresentar, pela primeira vez, publicamente, este projeto editorial e de se refletir em conjunto sobre o caminho percorrido e a percorrer, convocando outros olhares e perspetivas para uma conversa que se abre a todos os que queiram comparecer no Auditório e na Escola de Arquitectura em cuja história se inscreve o nome Távora.

Fernando Távora . As Raízes e os Frutos . palavra desenho obra (1937-2001) é um projeto editorial que cumpre um desígnio do próprio Fernando Távora e que conta com o suporte da sua Família. Está a ser publicado pela Fundação Marques da Silva, em parceria com a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e a U.Porto Press. O segundo título contou também com o apoio à edição da Câmara Municipal do Porto.

Fernando Távora . As Raízes e os Frutos
caminhos e afloramentos de uma sonhação sobre ser pessoa arquitecto

Fernando Távora supôs, sucessiva e obsessivamente, utilidade na evolução de um livro, um livro de livros – o seu livro, As Raízes e os Frutos – como memória da coerência de um sentido de educação, como memória da continuidade ética de um sentido de projecto – retrato de uma forma de pensar, movimentar, a arquitectura de si e dos outros. Um retrato que, todavia, não saíu de uma ideação em (ba)lanço contínuo de oportunidade ou esperança, ou, talvez mais, de uma sonhação sebastiânica espelhada em notações que, por repetição e recordação continuada, se tomaram de atenção, se infiltraram de uma razão de liberdade, de uma oportunidade de lição, de uma sugestão de voz.

Fernando Távora . As Raízes e os Frutos — ­tratar-se-ia, tratou-se, trata-se de pôr a descoberto as dores da libertação do seu fazer-se pessoa (e) arquitecto, do desatar de que forma a condição familiar, os convívios ideológicos, as cumplicidades culturais, em síntese essas raízes, marcando a sua forma de fazer mundo, afectaram a sua racionalização do moderno ou, mais do que isso, como condicionaram a hospitalidade esclarecida com que acolheu a condição moderna; como contaminaram os frutos, como se contaminaram a bem da qualidade culta que fez evoluir no e pelo seu contributo ao processo da modernidade.

Fernando Távora . As Raízes e os Frutos . palavra desenho obra 1937-2001 aborda o mundo de Fernando Távora, na rede das suas várias dimensões. O volume 1, “Caminhos da arquitectura . Arquitectura e circunstância 1937-1947” considera as múltiplas iniciativas e estudos que, em tempo de identificação da vocação mais do que da procura duma originalidade, o jovem Fernando Távora empreendeu na ânsia de respostas à pergunta – Porquê uma arquitectura diferente? A nova arquitectura não se formará em duas ou três gerações, como supõem os que supõem ter criado um estilo português. Chegar ao homem que não é máquina de calcular nem existência sem controle."

Manuel Mendes (texto completo em fims.up.pt)

Entrada livre.
Programa sujeito a alterações (sem aviso prévio).

Esta iniciativa é passível de ser registada e divulgada pela FAUP através de fotografia e vídeo.
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