'Arquitetura e Arte na (Re)Construção do Lugar Urbano'
Ciclo de debates
'Arquitetura e Arte na (Re)Construção do Lugar Urbano' Ciclo de debates
15 de outubro, 7 de novembro, 9 de novembro e 3 de dezembro de 2024
'Arquitetura e Arte na (Re)Construção do Lugar Urbano' é um Ciclo de Debates que promove um momento de reflexão pública e coletiva em torno dos processos contemporâneos de produção espacial do urbano.
A partir de uma aproximação à prática de profissionais com diferentes experiências em processos de produção do ambiente construído, propomos, entre Outubro e Dezembro 2024, quatro diferentes painéis de discussão com subtemas.
Em cada sessão propõe-se compreender a multidimensional realidade urbana, ativando um diálogo interdisciplinar entre os diversos atores que contribuem para a conceção e materialização do espaço público (arquitetos, paisagistas, designers, artistas, decisores públicos, curadores, investigadores…), tentando estabelecer uma ponte entre as disciplinas criativas da Arquitetura e da Arte, como potencial resposta aos desafios da cidade contemporânea.
Em conjunto, tentar-se-á mapear os objetivos, propósitos e interesses de diferentes escalas de atuação nos processos de produção de várias cidades, com o intuito de indagar como devemos, Hoje, pensar a nossa complexa realidade, com vista a uma mais significante, integrada e humanizada evolução do senso de lugar urbano.
Este Ciclo de Debates está enquadrado na investigação desenvolvida por Inês Osório (Bolseira FCT) no âmbito do Programa de Doutoramento em Arquitetura, Dinâmicas e Formas Urbanas, na FAUP, filiada ao grupo de investigação 'Morfologias e Dinâmicas do Território' do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo (MDT/CEAU-FAUP).
Organização, investigação e moderação: Inês Osório (CEAU-FAUP) | Co-moderação: Helena Mendes Pereira (Zetgallery)
Calendário
15 out. 18h30, FAUP
'Integrar Diálogos, Auscultar Potencialidades'
Atelier do Corvo, Gémeo Luis, Fernando Rocha e Álvaro Domingues
7 nov. 18h30, CAAA
'Centros Urbanos: Conectando Memória, Usos e Significado'
Ana Jotta, Helena Mendes Pereira, Maria Manuel Oliveira e Ricardo Rodrigues
9 nov. 16h30, Zetgallery
'Sentir o Contexto, Construir a Cidade, Modelar a Identidade'
Rui Mendes, Fernanda Fragateiro, João Gomes da Silva e Sara Antónia Matos
3 dez. 18h30, FAUP
'A Cidade Sistémica: Territórios do Futuro, Caminhos do Passado
Estúdio Topotek1, Rui Mealha, Gabriela Vaz-Pinheiro e José Pedro Sousa
Programa
15 out. Ter. 18h30, Auditório Fernando Távora - FAUP
'Integrar Diálogos, Auscultar Potencialidades'
com Atelier do Corvo, Gémeo Luis, Fernando Rocha e Álvaro Domingues
Reflexão ampla sobre as potencialidades de diálogo entre as disciplinas da Arte e da Arquitetura na produção espacial contemporânea: a partir da visão do Atelier do Corvo, um estúdio de arquitetura frequentemente próximo da prática artista. O debate propõe o cruzamento desta natural perspetiva de confluência interdisciplinar, com a prática do designer e artista Gémeo Luís, naquilo que é a sua experiência de colaboração com arquitetos em diversos projetos. O geógrafo Álvaro Domingues (investigador CEAU) junta-se a este debate para ajudar a pensar como se cria, simbólica e culturalmente, o senso de lugar no ambiente urbano e que papel pode ter a Arte Contemporânea neste processo. Pretende-se ainda integrar a perspetiva de um decisor público: Fernando Rocha, atual Vereador da C.M.Matosinhos nos Pelouros da Cultura, Gestão Urbanística e Património Municipal, com o intuito de esclarecer sobre os desafios concretos destes processos municipais naquilo que implica, hoje, a produção do urbano.
7 nov. Qui. 18h30, CAAA Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura
'Centros Urbanos: Conectando Memória, Usos e Significado'
com Ana Jotta, Helena Mendes Pereira, Maria Manuel Oliveira e Ricardo Rodrigues
'Centros urbanos: Conectando memória, usos e significado' é o título da segunda sessão do ciclo de debates 'Arquitetura e Arte na (Re)Construção do Lugar Urbano', com a participação de Ana Jotta (artista plástica), Helena Mendes Pereira (diretora geral e curadora da zet gallery), Maria Manuel Oliveira (arquiteta) e Ricardo Rodrigues (chefe divisão centro histórico Guimarães).
A obra de reabilitação urbana da Praça do Toural, fruto da Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012, vai ser o ponto de partida desta conversa que junta as suas autoras – a arquiteta Maria Manuel Oliveira e a artista Ana Jotta. Na conversa, serão abordados os desafios e a receção divergente que o projeto gerou nos diversos agentes locais. À distância de uma década, pretende-se identificar as aprendizagens que este processo oferece para futuras intervenções urbanísticas de cariz transdisciplinar.
Paralelamente a este olhar retrospetivo, o Bairro de Couros, recentemente classificado como Património Mundial da Unesco (2023), integra a Arte Pública como estratégia de inclusão na sua atual e futura regeneração. Para explorar esta dimensão, o arquiteto Ricardo Rodrigues, atual Chefe de Divisão do Centro Histórico, falará sobre estes processos de reabilitação, analisando o papel da Arte neste processo de transformação da cidade de Guimarães.
Fechamos este painel com a Helena Mendes Pereira, gestora cultural, curadora, professora e investigadora em práticas e políticas culturais e artísticas contemporâneas, que ajudará a perspetivar, criticamente, esta problemática da produção da espacialidade urbana contemporânea.
9 nov. Sáb. 16h30, Zetgallery, Braga
'Sentir o Contexto, Construir a Cidade, Modelar a Identidade'
com Rui Mendes, Fernanda Fragateiro, João Gomes da Silva e Sara Antónia Matos
Debate em torno de projetos de regeneração urbana com colaboração entre arquitetos e a artista plástica Fernanda Fragateiro: a) Jardim Inclinado, projeto em colaboração com o arquiteto Rui Mendes, para o Montijo, em 2022; b) Jardim das Ondas, projeto em colaboração com o arquiteto paisagista João Gomes da Silva, para o Parque das Nações, em 1998.
A este diálogo – que pretende abordar objetivamente os processos, contextos e propósitos por detrás do resultado das obras – junta-se a curadora Sara Antónia Matos, diretora do Atelier-Museu Júlio Pomar, cargo que acumula com a programação das Galerias Municipais de Lisboa (e autora da tese de doutoramento "Habitando espaços, A experiência do espaço a partir da prática artística : da escultura à espacialidade", 2012).
Nesta mesa-redonda, procurar-se-á perceber que desafios podem ser encontrados ao estabelecer este tipo de colaborações nos processos de regeneração urbana para, a partir destes exemplos, possam ser mapeadas eventuais metodologias colaborativas passiveis de serem reproduzidas (ou aprimoradas) para a evolução da prática urbanística contemporânea em processos que lidam com a regeneração do senso de lugar.
3 dez. Ter. 18h30, Auditório Fernando Távora
'A Cidade Sistémica: Territórios do Futuro, Caminhos do Passado'
com Estúdio Topotek1, Rui Mealha, Gabriela Vaz-Pinheiro e José Pedro Sousa
Nesta última conversa será abordado um caso paradigmático de requalificação do espaço público, como é exemplo o projeto do Parque Superkilen (Copenhaga, Dinamarca). Serão partilhados os resultados, as intenções e objetivos deste projeto colaborativo desenvolvido em diversas frentes criativas, nomeadamente no âmbito do Design Urbano, da Arquitetura e da Arte – respetivamente pelas mãos dos Estúdios Topotek, BIG e Superflex.
Na voz do arquiteto José Pedro Sousa (FBAUP/CEAU), embaixador português da High Level Roundtable da New European Bauhaus, tentar-se-á compreender o alcance desta iniciativa europeia e que impactos pode ter no domínio da produção do urbano. Para que seja possível refletir sobre a potencialidade das práticas da Arte e do Design na produção do Espaço Público, estará presente Gabriela Vaz-Pinheiro, curadora, artista, investigadora e diretora do MADEP na FBAUP, assim como membro integrado do i2ADS – Instituto de Investigação em Arte Design e Sociedade. A esta mesa-redonda, junta-se também a perspetiva e experiência do arquiteto urbanista Rui Mealha, investigador do CEAU, que irá elucidar sobre os desafios e limitações dos processos de regeneração associados à prática urbanística em Portugal.
Biografias
Álvaro Domingues (1959) é geógrafo, professor na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e investigador no Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo (CEAU-FAUP). Entre as suas publicações destacam-se Portugal Possível (2022, com Duarte Belo), Paisagem Portuguesa (2022, com Duarte Belo), Paisagens Transgénicas (2021), Volta a Portugal (2017), Território Casa Comum (2015, com N. Travasso), A Rua da Estrada (2010), Vida no Campo (2012) e Políticas Urbanas I e II (com N. Portas e J. Cabral, 2003 e 2011), e Cidade e Democracia (2006). É sócio correspondente da Academia de Ciências de Lisboa e escreve regularmente no Jornal Público.
Ana Jotta (Lisboa, 1946) é uma artista plástica reconhecida nacional e internacionalmente pela sua crítica irónica e contundente aos conceitos de autoria e originalidade. Formada nas Belas-Artes de Lisboa e na École de Arts Visuels et d'Architecture de l'Abbeye de la Cambre (Bruxelas), a sua obra é extraordinariamente diversa e heteróclita na conceção, formulação ou apresentação, a sua obra ocupa um espaço próprio de liberdade, partindo sempre da escrita – registos que designa de footnotes, que se vão transformando em técnicas tão variadas como a gravura , o desenho , o bordado , a pintura, a cerâmica ou a escultura .
Atelier do Corvoé um estúdio de arquitetura português, fundado em 1996 em Miranda do Corvo, pelo arquiteto Carlos Antunes (FAUP, 1995) e a arquiteta Désirée Pedro (FAUP, 1996). Para lá da prática de arquitetura e urbanismo do atelier, dividem a vida profissional entre o ensino, a codireção da Bienal de Coimbra e do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra. São ambos doutorandos em Arte Contemporânea no Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra, faculdade onde lecionam. Trabalham regularmente com artistas, incluindo em projetos de arquitetura colaborativos, como: Círculo de Artes Plásticas Sereia, com Alberto Carneiro e Sebastião Resende; Casa no Gondramaz, com Rui Anahory e atualmente desenvolvem uma loja-atelier com o artista José Pedro Croft.
Fernanda Fragateiroé artista e professora (IST). Enquanto artista opera o campo da tridimensionalidade, desafiando relações de tensão entre a arquitetura e a escultura. A obra de Fernanda Fragateiro potencia relações com o lugar, convocando o espectador para uma posição de performatividade. Alguns dos seus projetos resultaram de colaborações com outros artistas plásticos, arquitetos, arquitetos paisagistas e performers. A artista é representada pelas Galeria Elba Benitez (Madrid), Bienvenu Steinberg & Partner Gallery (New York), Galeria Filomena Soares (Lisboa) e Irène Laub Gallery (Bruxelas).
Fernando Rocha(1958) iniciou a sua atividade profissional como jornalista, tendo começado a colaborar com a C.M.Matosinhos como Assessor de Imprensa onde, desde 1997, assume o lugar de vereador, percorrendo diferentes pelouros - atualmente tem a seu cargo as áreas da Cultura, do Património Municipal e Gestão Urbanística de Matosinhos ( município onde foi Vice-Presidente da Câmara entre 2017 e 2021).Foi Vice-Coordenador dos Vereadores da Cultura da Área Metropolitana do Porto e representa a CMMatosinhos nos Conselhos de Fundadores da Casa da Música e da Fundação de Serralves, assumindo ainda a presidência da ANCIMA (Associação para a Animação da Cidade de Matosinhos).
Gabriela Vaz-Pinheiro é formada em Escultura pela FBAUP. Doutorada por projeto pelo Chelsea College. Lecionou na Central St. Martins College of Art & Design (Londres,1998-2006). Ensina desde 2004 na FBAUP, onde, desde 2007 dirige o Mestrado em Arte e Design para o Espaço Público. Como investigadora, é membro integrado do i2ads (Instituto de Investigação em Arte Design e Sociedade-FBAUP). Desenvolve atividade editorial regular em que se incluem algumas publicações de artista. Tem realizado trabalho curatorial em contextos expositivos alternativos e com várias coleções institucionais, tendo sido responsável pelo Programa de Arte e Arquitetura de Guimarães 2012, Capital Europeia da Cultura. Expõe como artista, nacional e internacionalmente, em contextos diversos desde 1985.
Gémeo Luísé o pseudónimo de Luís Mendonça (Maputo, 1965). Designer, professor e investigador na FBAUP. É membro do ID+ Instituto de Investigação em Design Media e Cultura e da ELOS (Universidade Santiago de Compostela). Com atividade multifacetada e premiada nacional e internacionalmente, desenvolve trabalho multidisciplinar nos domínios do Design de Comunicação, Design de Produto, Design Social, Empreendedorismo, Ilustração, Cenografia, Arquitetura, Museografia ou Escultura. Da curadoria à edição, da escultura pública ao produto industrial, das oficinas tradicionais à tecnologia contemporânea, desenvolve projetos marcados pela transversalidade, ao longo dos quais é conhecida a sua colaboração com profissionais de outras áreas disciplinares, como é o caso da arquitetura.
Helena Mendes Pereiraé gestora cultural, curadora, professora e investigadora em práticas e políticas culturais e artísticas contemporâneas. Doutora em Ciências da Comunicação (ICS – UMinho), Mestre em Comunicação Arte e Cultura (ICS – UMinho); licenciada em História da Arte (FLUP). Professora Convidada na Escola Superior de Design do IPCA. É diretora-geral e curadora da zet gallery, Braga (dstgroup). É a primeira Diretora Artística mulher na Fundação Bienal Internacional de Arte de Cerveira (desde 2022). Produz e publica semanalmente trabalho crítico sobre arte e artistas contemporâneos (nomeadamente no JN) e lidera a coordenação editorial de dezenas de catálogos e livros sobre arte e artistas contemporâneos.
Inês Moreira é investigadora, curadora e editora radicada no Porto. Ao longo do seu percurso, tem desenvolvido investigação interdisciplinar nas áreas da Arquitetura, Culturas Visuais, Culturas Urbanas e Estudos Curatoriais, com foco na transformação de edifícios abandonados, estruturas pós-industriais e outros territórios. Lecionou em diferentes universidades, atualmente é investigadora auxiliar do Centro de Estudos Arnaldo Araújo (2023-2029), onde criou o projeto “Extreme Sites”. Foi bolseira pós-doutoramento IHA/NOVA/FCSH (2016-2022) com o projeto individual: “Curating and revitalizating buildings - Intervening in post-st industrial space in Europe in the 21 century”. Doutorada em Curatorial/Knowledge, Goldsmiths College, Univ.Londres, 2014, Mestre em Arquitetura e Cultura Urbana, Universitat Politècnica de Catalunya, Barcelona, 2004 e Licenciada em Arquitetura, Universidade do Porto, 2001.+inesmoreira.org
Inês Osório é artista e designer, doutoranda em Arquitetura/Urbanismo na FAUP (Bolseira FCT), filiada ao Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo (CEAU-FAUP). Mestre em Escultura pela FBAUP. Licenciada com distinção em Artes-Plásticas Escultura (pré-Bolonha) pela mesma instituição e pela Facultat Belles Arts Universitat Barcelona. Pós-Graduada em Design de Produto Mobiliário (ESMAD-IPP). Desde 2007, a sua prática profissional divide-se entre o Design e a Arte, com vários prémios, destacando-se a exploração de construções modulares adaptáveis e, portanto, estruturalmente dependentes do contexto. Atualmente, investiga o diálogo transdisciplinar entre a Arquitetura/Arte/Design, enquanto estratégia sistémica multidimensional, para a produção da espacialidade do urbano.
www.inesosorio.work
João Gomes da Silva(Lisboa, 1962) Licenciado em Arquitetura Paisagista pela Universidade de Évora em 1987, onde ensinou como assistente de 1987 a 1994. Atualmente é Professor Associado da UAL (PT), Professor Agregado na AAMendrisio USI (CH) e foi Professor Visitante na GSD Harvard (EUA). Tem sido convidado para ensinar em diversas universidades e tem participado em conferências e seminários, no âmbito da Arquitetura Paisagista e da Paisagem. Em 1997 fundou Global Arquitetura Paisagista com Inês Norton, criando um grupo que gera pensamento e prática sobre a Paisagem, a partir da interpretação, das transformações económicas, sociais e culturais contemporâneas. Tem dedicado a sua vida profissional, individualmente ou em colaboração, à produção crítica de Paisagem.
José Pedro SousaProfessor Associado na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto), onde fundou e coordena o DFL - Digital Fabrication Laboratory – um grupo de investigação do CEAU dedicado a explorar o impacto da transformação digital no pensamento, projeto e construção em arquitetura. Licenciado em Arquitetura pela FAUP, Master em Arquiteturas Genéticas pela ESARQ UIC (Barcelona) e Doutor em Arquitetura pelo Técnico UL (Lisboa), foi Special Student no MIT (Cambridge, MA) e Visiting Scholar na UPenn (Filadélfia, PA). É membro do Council da eCAADe e membro da High-Level RoundTable da New European Bauhaus.
Maria Manuel OliveiraArquiteta pela ESBAP(1985), é Professora Associada com Agregação na Escola de Arquitetura, Arte e Design, Universidade do Minho. Aí leciona desde 1997 e desenvolve projetos de arquitetura e desenho urbano no âmbito do seu Centro de Estudos. É investigadora integrada no Laboratório de Paisagens, Património e Território-Lab2PT. Os seus interesses de investigação centram-se no campo da intervenção em património edificado e áreas de abandono na cidade. Anteriormente exerceu profissão liberal como arquiteta, trabalhou no Gabinete de Planeamento Urbanístico C.M.Guimarães, lecionou no Departamento de Arquitetura da Universidade de Angola e na FAUP, onde também integrou o Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo (CEAU).
Ricardo Rodrigues (1977) trabalhou como arquiteto municipal em Guimarães desde 2001, integrando a equipa de coordenação da reabilitação do 'centro histórico' da cidade. É autor e coordenador de projetos e obras de requalificação de edifícios públicos, privados, espaços públicos, estudos e planos de reabilitação de áreas urbanas degradadas – com destaque para a Zona de Couros e a reconversão da antiga Fábrica Âncora. Coordenou a candidatura a Património Mundial do Centro Histórico de Guimarães e a recém aprovada Zona de Couros(2023). Desde 2021 é chefe da Divisão do Património Mundial e Bens Classificados, equipa municipal responsável pela gestão/coordenação da reabilitação urbana do centro da cidade de Guimarães.
Rui Mealhaé arquiteto (FAUP, 1986). Doutorado em Arquitetura, docente na FAUP (1989-2023), regente de várias unidades curriculares e Membro da Comissão Científica do Programa de Doutoramento em Arquitetura (até 2023). Investigador integrado no grupo de investigação “Morfologias e Dinâmicas do Território” do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo, sendo autor/coautor de publicações nacionais/internacionais. Desenvolve, desde 2003, atividade regular no conhecimento do território, cidade e espaço urbano em vários centros de investigação, participando em exposições, workshops, congressos, seminários de arquitetura e urbanismo. Desde 1983, coordena diversos projetos e estudos urbanísticos, planos estratégicos, masterplans e projetos urbanos de reabilitação, regeneração urbana e requalificação de espaços públicos, habitação e equipamentos coletivos.
Rui Mendesé arquiteto, com atelier em Lisboa desde 2002, docente Universitário desde 2009 (DAUAL e UEVORA), tem projetos apresentados na Trienal de Lisboa 2010 e 2016 e na Biennale di Venezia 2012 e 2021.
Desde 2014 tem trabalho em parceria com a artista Fernanda Fragateiro e Marta Labastida “O Esteiro do Montijo em Projeto”, com o Atelier BUGIO/João Favila, com a BAK GORDON e desde 2019 com Bartolomeu Costa Cabral. É coeditor do Jornal Arquitectos entre 2012-2015. Concluiu em 2024 investigação de doutoramento no ISCTE sobre “A Cidade Nova de Santo André no complexo industrial de Sines”.
Sara Antónia Matosé formada em Escultura na FBAUL, Mestre em Estudos Curatoriais e Doutorada com a tese “Da Escultura à Espacialidade” na mesma Universidade. É Diretora do Atelier-Museu Júlio Pomar(2012) e das Galerias Municipais/Egeac. Coordenadora técnico-científica do Banco de Arte Contemporânea(BAC). Está associada ao Centro de Investigação do IHA da FCSH-NOVA, grupo: MUST-Museum Studies. É curadora desde 2006 com exposições na Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Carmona e Costa, Museu Berardo, MACE, MAAT, SNBA, etc. Publica regularmente ensaios sobre arte, em publicações da especialidade. Foi docente convidada da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e coordenadora do Curso de Escultura do Ar.Co.(Lisboa).
Topotek1é um atelier multidisciplinar, com sede em Berlim, trabalhando na intersecção dos campos da arquitetura paisagística, urbanismo e arquitetura – fundado em 1996 por Martin Rein-Cano que, desde 1999, dirige o estúdio em parceria com Lorenz Dexler.
Impulsionado por uma abordagem conceptual, continuamente redefinida pela cultura ocidental contemporânea, Topotek1 considera os espaços públicos como uma expressão da sociedade como um todo.
O estúdio desenvolve conceitos de desenho navegando entre o design urbano, música e arte, numa compreensão crítica e inquisitiva das realidades contemporâneas, culturais e históricas. Nessa estratégia holística, criam soluções que atendem aos requisitos modernos de variabilidade, comunicação e sensualidade, criando espaços para usos contemporâneos.
www.topotek1.de
Mecenas: zet gallery | Entidades de acolhimento: CEAU/FAUP, CAAA, zet gallery | Investigação financiada por FCT, República Portuguesa-Educação, Ciência e Inovação
Entrada Livre.
Programa sujeito a alterações (sem aviso prévio).
Esta iniciativa é passível de ser registada e divulgada pela FAUP através de fotografia e vídeo.
A FAUP não emite declarações de presença ou assistência online do evento.